Quem não se inventa não existe.

À DERIVA


Sou barco
nas marés do tempo,
soprado no vento sábio
da minha voz desmaiada,
sobre o horizonte fundeado
no meu peito em ti ancorado.

Apago
o Sol do meu solo
entre as sombras do destino,
desvendado nos esconderijos
da noite onde uivam lágrimas.


uma fogueira
à deriva na boleia
de um sonho ao invés,
na musica do meu caminho
de pedra esculpida de muita luz
pelo brilho do meu olhar carente.


uma pressa
que destoa as cores
do peso do meu equilíbrio,
pela penumbra dos meus medos.

Embalo
no fôlego
de uma tentação,
que me arremessa
para além dos escrúpulos,
encontrando o meu espaço
na emoção mais penetrante
de um sorriso à deriva em mim.

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