Quem não se inventa não existe.

AGARRADINHOS NA NOSSA CAMA

Sente a postura perfeita

com que os nossos lábios se tocam.

 

É tão elegante o nosso beijo,

enaltece em nós os brilhos de quem se ama.

 

Tudo é tão bonito

quando nos beijamos,

assentam-nos tão bem os suspiros de amor

trocados boca-a-boca.

 

A volúpia dos nossos lábios

é o espelho da nossa auto-estima,

é como se a música nascesse na nossa alma

e sobre nós se vertesse em bailes de cumplicidade

tão querida.

 

Sugar-te os lábios é algodão-doce,

é uma ida aos templos do ser onde o teu amor

é uma flor no altar do meu corpo.

 

Ao beijar-te sou um coliseu

que aplaude de pé o sabor à vida dos teus lábios.

 

O teu beijo é um fôlego

de mil histórias de amor,

é um elogio que faz jus á tua beleza de princesa

numa escadaria iluminada silenciosamente

pela limpidez dos nossos beijos.

 

A cada beijo dado

nos enrolamos cada vez mais profundamente

numa manta de felicidade mútua

qual sol e lua se persigam.

 

Nossos beijos são dados de mãos dadas

aos sonhos que combinamos num sussurro alcançar.

 

Beijar-te é como se a natureza

me falasse ao ouvido todo o seu sentido feminino

com primaveras de sorrisos contagiantes.

 

Sorrisos qual alvorada cante

nas coisas mais belas cuja voz

é um voo de palavras anunciando

ao infinito do universo a suave eternidade

do quanto te amo.

 

A postura perfeita

é aquele ar tão nosso

quando falamos baixinho

o que sentimos agarradinhos na nossa cama.

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