Quem não se inventa não existe.

CAOS VERTEBRADO

Boicoto
os dramas da inteligência
que me funde aço ao suicídio
das respostas ampliadas por perguntas
invisíveis sem renúncia.

Moldo
dissidente a teoria
do caos vertebrado
que ocorre dolorosamente
no peso interdito de ser gente
e selvagem ao mesmo tempo uivo.

Errante
acato que dribla
instruído de zanga
com o destino que ilustra
identidades descalças nos seis sentidos.

Sónico
repertório de nuncas
sobre panos quentes de perda
bordada de rostos cinzentos que tabelam
nas nuvens mentirosas do pensamento.

Emocionante
dor de saudade cintilante
no espólio de estrelas desmembradas
no oásis das minhas danças de afianças
fora do meu controle.

Medíocre
equidade escrava
do meu céu de sonhos
ora nicho de desilusões
ora folhetim de entanto exagerado
de cariz púbere.

Bem-me-quero
embrulho de um novo Eu
que arrisco cadência benevolente
contra o mal-me-quero do preço exacto
da vida aos pontapés que mancham o chão
com cicatrizes abstractas.

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