Quem não se inventa não existe.

DESLIZE DE POETA

Sou poeta que distribui estilhaços
De palavras em direcção oposta
Ao sentido que pertence os meus passos
Numa explosão enigmática sem resposta

Embora o céu generoso
Me recue o peito desarmado
No meu apetite tenebroso
Em reflexos de dor indignado

Escrevo vontades diferenciadas
Por aqui e acolá de desejos disjuntivos
De personagens ensolaradas
Em metáforas de mortos vivos

Escrevo em deslize de poeta
Guardião do templo dos amantes
Suporto a contradição de profeta
Desmaiado em pensamentos jusantes

Comentários

Não foram encontrados comentários.
 

© 2010 Todos os direitos reservados.

Crie o seu site grátis Webnode