Quem não se inventa não existe.

ÉS VISÃO QUE ME BAPTIZA DE FOGO

Tudo quanto

os meus olhos vêem em ti,

é agora o meu abrigo.

 

Vejo lá tudo o que sofri

antes de te encontrar nos olhos.

 

Vejo o quanto

a solidão me magoava

sem saber que afinal existe.

 

Esta visão de ti,

ensinou-me a deixar o medo para trás.

 

Através de ti,

vejo tantos raios de sol diferentes,

tantas luas de luares incandescentes.

 

Vejo em ti a utopia dos amantes.

 

Nesta visão,

a lua está sempre no alto,

o sol combina-se a provar o nós

nas minhas palavras de amor.

 

Ver-te,

é como uma tarde

de céu limpo onde a tua alma

é o azul mais puro que já contemplei.

 

Quando nos detemos olhos nos olhos,

é um poema frenético na luz das estrelas.

 

O teu olhar,

é uma porta aberta

por onde o meu ser entra escrito

nas linhas das tuas mãos.

 

Ver-te é do que olhar-te.

 

Olhar-te envaidece-me a poesia.

 

Ver-te,

faz-me ser melhor naquilo que sou bom.

 

É tanta a poesia

que te escrevo ao ver-te,

que poderias vestir belos vestidos

tecidos por versos qual maciez do melhor cetim.

 

Quero olhar-te todos os dias.

 

Ver-te para lá do brilho do sol,

para lá do infinito a cada milímetro lado a lado.

 

Ao teu lado para lá da eternidade a cada instante.

 

Tudo quanto

os meus olhos vêem em ti,

é agora o meu novo Eu.

 

És visão que me baptiza de fogo.

Comentários

Data 10-10-2010
De Odete Ferreira
Assunto És visão...

Poema de pura beleza poética...Adorei! :)

Data 10-10-2010
De Dulce Gonçalves
Assunto Meu abrigo

"Tudo quanto

os meus olhos vêem em ti,

é agora o meu abrigo."

Que bela imagem: o aconchego do amor, que nos torna mais fortes, pessoas melhores e nos permite ver mais além...
Mais um belo poema, Henrique. Parabéns.

 

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