
És prosa poética
nos meus olhos falante.
Superas-me
mulher diante das rosas,
silenciadas pelo quanto és bela e canto.
O tanto
que me sabes tão bem.
Tu és,
logo existo
e não insisto seres minha.
Esqueço o Inverno
no florir do teu sorriso.
Rodopio
a céu aberto,
nas asas que me dás
para pousar em ti dada em mim.
És a coreografia do meu destino,
um breve estar para sempre a cada instante.
Seguro
a tua mão no meu peito,
para que ouses ouvir o teu nome
no romance das minhas pulsações.
Sente,
as cores
que nos rodeiam,
que em nós semeiam a vida.