Quem não se inventa não existe.

ESVAIO-ME EM PROCURAS DE TI AMOR

Abstrais-me
de todo o ruído do mundo
onde só a alvura da tua voz
chega ao ouvido da minha alma.

Porque te amo
esvaio-me em procuras de ti amor.

Procuro-te
laçado à solidão
da madrugada evocada
em nossos corpos amornados
por ardências de carência mútua.

Sou mendigo eterno
da fonte do teu amar supremo.

Somos amor
nascido em fulgor
na saudade em teus olhos
de imenso num olhar intenso.

As palavras
que me devolves
a cada gesto teu no meu enleio
são pétalas de uma flor singela que invento
isenta de modéstia no teu espírito meu jardim.

O mar escreve
o infinito sobre a areia
assim como tu te escreves divina
em mim paixão a cada poema no teu beijo.

Cada lágrima nua
nesta distância veste de primavera
tua ausência num sentimento que semeia
desespero no silêncio ciumento dos nossos lábios.

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