Quem não se inventa não existe.

FAZER DO LUAR A INFÂNCIA DAS NOSSAS ALMAS

Entre flores e ventos,
namora a paisagem das minhas mãos
pela primavera perfeita do teu corpo.

Nada no rio dos meus olhos,
recebe o tempo do meu olhar-te
como se a noite fosse uma melodia eterna.

Caminha sobre a luz
que o meu amar-te incendeia,
dança por entre a imponência dos fogos
que o meu peito ateia o acontecer da paixão.

Ouve como os pássaros soletram o teu nome,
escuta as fontes que em mim nascem jorro de amor infinito.

Sente o momento
que os meus lábios encontram
à procura do teu doce beijo.

Sorve comigo esta loucura que nos domina cascata louca.

Deixa-me renascer
nos santuários da tua beleza,
acredita no deslumbramento do meu olhar
paralisado no teu profundo como alga que nos dá a vida.

Vamos descobrir
o impensável lado a lado,
desenhar a lua com formas novas.

Fazer do luar a infância das nossas almas,
escrever poemas inesperados na face da lua apaixonados.

Soltar o nosso sol
pelo oceano que sonhamos navegar,
derrubar a distância do impossível.

Voar o ar sem medos,
pensar um para o outro sem segredos.

Vamos mudar o sentido das emoções,
sermos o nosso próprio norte.

Quero contigo inventar diferentes lugares,
criar sorrisos mais intensos.

Partilhar culpas,
falar de nós para nós todas as palavras.

Embalar o silêncio,
sussurrar os desejos que nos fazem ser donos de nós.

Viver o amor e saber de nós,
dividir um dia sensações de sermos avós.

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