Quem não se inventa não existe.

INTERVALO DE AMOR

Persigo o brilho
que me transcende
as entranhas da vontade de viver.

Olho em mim
o valor de quem reaprende
e em todos os rumos voltar a nascer.

Ingiro a vida
como sobremesa
sem pressa dopada de sonhos audazes.

Nutro a paz
pelo belo da natureza
dando-me apetites vorazes.

Devoro
cada instante
sobre um planalto de pétalas
num enlouquecer de amor flamejante,
descodificando entre as sombras o meu atlas.

Depois de um dia
outro dia vem num intervalo
de noites nobres na burguesia
que a alma tem rica em tristezas pobres.

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