Exibo
a nudez
da voz sem que me sinta
nas definições da vida indefinida.
É audaz
o escuro dos dias incertos,
despertos numa neblina densa,
um estar lado a lado com o tempo
aliado da verdade que mente nos sonhos.
Vivo
os meus passos,
tão leves ao caminhar em direcção
às cor que pintam todos meus gestos,
de ternura num olhar que me veste de gente.
Esplêndido
numa cama de emoções deitado,
acordo no estender de uma mão cheia
de razões para despertar num vasto de prazeres.
Entre brumas
de esperança de um olhar
que sente as equações da alma concreta
no resultado abstracto de tudo quanto desejamos.
Data | 10-10-2010 |
De | Custódia |
Assunto | Mão cheia |
Simplesmente... Mão cheia de poesia!
Henrique,
Exibes a palavra na audácia da sua conjugação em ritmos vivos, esplêndidos que não se esquecem entre brumas.
Obrigada.