Quem não se inventa não existe.

NA PALMA DO TEMPO

Tenho a caixa de Pandora embandeirada
Na cascata que estilhaça o calendário
Que escacha os dias da minha escada
Nos insuperáveis degraus do imaginário

Na palma do tempo espalhado na memória
Conservo caudalosos rios de sensações
Que desaguem no mar da minha glória
Num passo doble que agita emoções

Lembrando quem fui não esqueço quem sou
E desembarco num sopro de liberdade
Acudo os limites que a tristeza me roubou
Rendido sobre a forma de fabricar felicidade

Para consumo próprio dos meus olhos
Apuro nos sonhos o meu destino
Levo nas letras desejos aos molhos
Na euforia que no cérebro quino

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