Quem não se inventa não existe.

PARA NÃO MENTIR

Se fecho
os meus olhos
vejo-te com o coração,
ele sente a tua presença
semeando notícias de ti
nesta distância que nossos peitos encaram.

Saudade.

Não queria escrever
esta poesia de nostalgia.

Em frases
alando para o céu
que costumo olhar.

Para não mentir,
à verdade chamo o teu nome
em voz alta de silêncio para o luar,
que fala comigo o meu querer estar a teu lado.

Apaixonado.

Entre nós
vislumbra-se
uma paisagem longínqua,
só nós dois açoitamos esta ausência.

Hoje,
o triste será passado
recordado com alegria.

Sinto falta
de te ouvir suspirar
ao meu ouvido agora surdo,
sem a tua voz no meu sentido.

Este poema
será sempre um rascunho
de qualquer trova esquecida.

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