Quem não se inventa não existe.

PRESA FÁCIL DA ILUSÃO

Há uma pedra de solidão
que se apresenta esbelta.

Vestida de uma cor em tons de incerteza
na saudade de ser gente.

Um lamento frustrado
decora o que não havia feito
e agora faço amparado em raiva.

Lavando-me
o rosto do quanto já perdi.

Por ilusões vorazes do meu ser.

Ganho razão
derrotando o tempo morto,
retraído na alma que de um poço
sem fundo.

Transparente quão ausente,
engulo a seco os suspiros por ais contaminados
de senões,
ao raiar de um sol demente que arde
sem as labaredas do não acontecer.

No tear dos meus dias
frios e suspensos num amanhã
que tarda em chegar.

Sou presa fácil da ilusão.

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