Quem não se inventa não existe.

RUA DA VIDA A DOIS

Destilamos
a alquimia dos sentimentos
num trovão de beijos trovadores
do nosso primeiro olhar de paixão.

Brilha em nós
a essência pendente
que ambos outrora rebuscávamos.

O nosso encontro
foi uma noção de amor incessante.

Um sentido amante
acasalou nossas almas
num sopro gémeo e ardente.

Somos
Fruto de um poema
que agora dualmente vivemos
num só texto de felicidade mútua.

O amor
é o nosso lar na rua da vida a dois.

O nosso
primeiro abraço
foi total à-vontade
inequívoca de quem ama loucamente.

Nem num beijo boca-a-boca
se apagou os tons da nossa amizade.

O nosso
primeiro toque de nudez
foi uma natureza de calores
norteados com pólos de sinceridade.

Sermos de nós,
refez a doçura da água calma
nos nossos rios de desejo interior.

Nossos olhos enamorados
desfraldam estandartes de paz.

A nossa
primeira zanga
foi curandeira sem feitiços,
desmoronando todas as cadeias
e entraves entre nós amadurecendo-nos.

Esta paixão cúpida
nos nossos corações postos às claras
nos nossos lábios, é melodia de quem ama.

Comentários

Data 01-10-2010
De Rita Monteiro
Assunto lindooooooo

ola amigo...que lindo poema...como todos os que escreves...jinhos de luz

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