Quem não se inventa não existe.

SILÊNCIO VIVO

Passo tardes imateriais
Na ausência de um toque teu
Observo o chão
Que avista o significado
Desta surdez ambígua
De memórias ausentes de nós
Suplico que se calem as vozes
Que lamentam a nossa distância
Neste espaço material e no tempo
A saudade não é colossal
Pois metade de nós está unida
E fechada num cofre de paixão
Guardada por muito amor
É demasiado este querer
Que ninguém ouse sacudir
Já mais penetrará
No nosso contexto de enamorados
Tarde após tarde
Neste silêncio que está vivo
Mato a demagogia
Sonhando com a nossa chegada
Ao fim desta viagem a sós
Alcançando a nós

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