Vejo os meus sonhos apedrejados brutalmente pela realidade,
há terror por todos os meus lados mas sem arrasar a verdade.
Mas que verdade é esta com as mãos ásperas de miséria
na dor que a alma contesta sobrevivendo rude na euforia do sentido,
apontando para a razão que me lava as memórias do já vivido
vencendo cada senão.
Recorro-me de ser gente, pequeno e poderoso,
sou máquina que sente.