Quem não se inventa não existe.

SOU HENRIQUE E ENRIQUECEREI



Entre muitos nomes, também me chamo Henrique.

E Henrique serei.

Enriquecerei nas gavetas onde guardo o tesouro do tempo.

Absorvo todo o lucro já com mofo no armário das dores, que teceram o que deixei de querer.

É com charme e com orgulho que abro o cofre das memórias, mesmo as mais irrisórias, são o ganha-pão da esperança.

Recordo de quando fui criança, a quanta criança fui.

Mudou-se o tempo, mudou-se o meu tamanho, mas mantenho a crença que me enriquece, o amor.

Em estilo adulto, oriento-me por um relógio de poesia que elogio em prosa.

Não abdico do cor-de-rosa do sonho que componho em cada olhar o Céu azul numa dose véu que me esconde.

Hoje poeta, as palavras são uma gôndola que se passeia jóia calma na Veneza da minha alma romântica.

Quero descobrir a Atlântida, submergida na minha tragédia humana, unindo-me à morte.

Ainda sem passaporte, a morte que se sente, ainda vou demorar a que me legue.

Tenho muito por amar, muito por viver e outro tanto pelo que morrer.

Sou Henrique e (H)enriquecerei.

Comentários

Não foram encontrados comentários.
 

© 2010 Todos os direitos reservados.

Crie o seu site grátisWebnode