Quem não se inventa não existe.

Gótico

SOLILÓQUIO

Solilóquio. Cadáver lua, nua sepultura me engole, outorgo a saliva ao túmulo da...

ABRENÚNCIO

Cavo sepulturas ao cadáver do passado nesta mímica multidão de palavras. Dói tanto o ruído de...

AMOR DE SEXTA-FEIRA TREZE

De mim, resta o cadáver que embalsamaste com as florestas densas dos teus nãos. Sinto-me lixo que...

OLHAR DESAPARAFUSADO

Corpo, sermões de ser o que não parece, prece de sangue fresco chaga a solidão das...

DA PALAVRA RESTA O SANGUE

Arrecado meus olhos numa sepultura de cebolas e nem assim choro. Amo para chorar. Esventro meu...

ADÃO PANTUFAS DO DIABO

Má-língua. Tacanha estima, onde se roça o ódio torcido na distância dos olhos demorados no...

MENTIRA

Fantasmas sem ciúme da insónia vagueiam lume no breu da noite. Voam monstros na foz do ouvir...

GRETADA ÂNSIA NA ÓPTICA DA BESTA

Caminhar antárctico. Estilhaços ritos, pedaços de gritos na algibeira de um cadáver outrora...

SATÂNICA MENTE

O Diabo deixa o rabo de fora nas cruzes canhoto do meu olhar. Diabrete de odores arremessados ao ...

HISTERIA

Infrutíferos poemas ardem sentimentos fulminantes salientando-me alvo histérico. Sou petisco de...

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