Solilóquio. Cadáver lua, nua sepultura me engole, outorgo a saliva ao túmulo da...
—————
Cavo sepulturas ao cadáver do passado nesta mímica multidão de palavras. Dói tanto o ruído de...
—————
De mim, resta o cadáver que embalsamaste com as florestas densas dos teus nãos. Sinto-me lixo que...
—————
Corpo, sermões de ser o que não parece, prece de sangue fresco chaga a solidão das...
—————
Arrecado meus olhos numa sepultura de cebolas e nem assim choro. Amo para chorar. Esventro meu...
—————
Má-língua. Tacanha estima, onde se roça o ódio torcido na distância dos olhos demorados no...
—————
Fantasmas sem ciúme da insónia vagueiam lume no breu da noite. Voam monstros na foz do ouvir...
—————
Caminhar antárctico. Estilhaços ritos, pedaços de gritos na algibeira de um cadáver outrora...
—————
O Diabo deixa o rabo de fora nas cruzes canhoto do meu olhar. Diabrete de odores arremessados ao ...
—————
Infrutíferos poemas ardem sentimentos fulminantes salientando-me alvo histérico. Sou petisco de...