Antolhos lunares,
lugares de ordem celeste,
agreste ravina na sina do calendário.
O fim continua escrito sem ser lido.
Horas calvário,
oráculos de mil facetas,
crisopeia gadachim torna o homem filógino.
O fragor é atraído pelo seu contrário.
Psicoterapias acrónimas,
resiliências de toda a criação,
flutuâncias broxantes causam catatonia.
Mas a tela continua por pintar.
Prolixos dicionários,
bordados na alma exortação religiosa,
fundada num ponto do Evangelho que nos assuste.
A homília ridícula do medo.
Intrínseca mitologia,
filosofias num cântaro cheio de trama,
hiper-afectuosidades dependentes de quem ama.
Longínquo vai o éden de Adão e Eva.
Ramos bifurcados,
atipicidades oram da lua
o tempo incerto que à vida pertencemos.
Olhares anacoretas salvam-se no solipsismo.
Eras vão nos dias vindouros,
pináculos alvinitentes inatingíveis,
vulcões calões expelem o nosso estereótipo.
Pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiose.