Quem não se inventa não existe.

António Feio (1954-2010)

Não,
não basta estar vivo.

Há mais na vida do que viver.

Nenhum não basta,
quanto todos os sim não chega.

Estar vivo
é uma folha mortal à deriva
no exacto das coisas imortais.

É um nó cego
para subir escadas surdas.

É um fogo
do destino escondido
na garganta dos porquês inacabados.

Viver
é um adeus inalterável.

É um chegar admirável.

É chão
de frutos apeados
num canhão que nos dispara em frente.

Vida não é só viver.

Viver,
é nada ficar por dizer.

Vida,
é nada ficar por fazer.

Até sempre…

30/07/2010

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