Quem não se inventa não existe.

BATE DOCEMENTE NO LUAR

Bate docemente o luar
Da pedra escalada,
numa folha de mar
Que por mim dada.

Perdi-te como uma pluma
Atravessada numa ansiada
Busca do eterno dauma
Para te ter numa cruzada.

Sem nada para exclamar
O bom coração prenunciou
A falta de sangue, abismar
a eterna sensação despertou.

A eternidade é furor
Mas ainda tão breve
É fenómeno de amor
Que nos toca ao de leve

Leve mas fulminante
Num ataque apaixonado
Numa partilha amante
Em nós encontrado

Somos o chegar bem
De um sonho sem sono
Juntos para lá do alem
Entregues a um dono
O amor

Catherina Sanders e Henrique Fernandes

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