Quem não se inventa não existe.

BRAÇOS CARENTES

É delicado o sol
No horizonte que me pertence
É como uma passerelle
De desejos ao meu alcance

Chega-me à face
Um beijo afável pelo vento
E o sorriso de uma onda
Que partilha meu momento

Em meu redor gaivotas
Cantam despedida ao dia
Num suspiro dou boas vindas
Á noite e sua magia

Num belo manto
De estrelas pintado cintilante
Rogo à lua exuberante
De alguém ser amante

As ondas incansáveis
Não param de chegar à areia
Que piso sem cuidado
Um amor que me devaneia

Desfraldo os braços carentes
À imensidão do mar
Esgoto o horizonte
Com minha vontade de amar

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