Quem não se inventa não existe.

CATACUMBAS DA CONSCIÊNCIA

Doseio
ódios alicerçados
em concordância corrupta.

Sou noite
de sentido único
até á maldade pudica
que me arrufa mordaz ao ruim
que vem por bem nas hipérboles do mal.

O manancial da alma
é um rosnar de leituras balsâmicas.

Avivo-me
lei infringida
num chamamento
ao sentir desavença
no recôndito dos sentimentos.

Salvo-me esbanjado
pela introspecção do verídico Eu.

A lucidez
debuxa-se serpente
no orgulho da identidade
num fetiche de escapes absurdos
quão idóneos severamente loucura.

Anoitece-me o raciocínio
que seduz o quotidiano por engano.

Desengano
a solidão neste solo arável
da palavra conduta no pó do caminho.

Retalho-me
em fasquias de tristeza
alinhada em curva contra curva.

Atira-me a voz culpas
para as catacumbas da consciência.

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