Acerto o passo ao meu espaço
Sem pressa de demorar
Solidificando-me em aço
No tempo de recuperar
A fisionomia de quem luta
Através das carícias do sorrir
Depurando em cheio a conduta
Assumindo a propriedade de existir
Sou adepto repetente
Da construção de esperança
Intolerante ao que a sorte mente
Pelo valor desprendido na crença
De soluções que reconheci
Durante a obesidade dos sonhos
Na memória do que ainda não vivi
Exercitando-me em jogos medonhos