Morte.
Quando
alguém parte
para lá do que somos
deixa-nos saudade eterna.
Do que antes foi amor.
É um fim
que nos tece a face
com lágrimas espancadas lentamente
por desgaste causado por uma dor inconfessável.
Vestem-se os risos de luto.
Esta saudade eterna
intitula ventos de ausência
no colapso da voz em mutação
de gritos misturados com a razão do ser.
Despedida infiel.