Enquanto o sono não me faz prisioneiro
Do descanso merecido para o meu corpo
Fica a trabalhar a minha mente rodopiando
Por um sem fim de voltas em volta de mim
Numa tortura de tonturas nos pensamentos
Tão claros como limpidez de uma nascente
Fluindo da alma até á matemática dos sentidos
Numa conta sem total por labirintos indecisos
Relaxadamente deitado no escuro do quarto
Penso e repenso pelos mapas da consciência
Sem que encontre uma certeza do que quero
Porém descodifico a certeza do que não quero
Com as mãos pousadas na cama ainda fria
Aperto-as lamentando o tanto que já perdi
Ao mesmo tempo que as abro de rompante
Acreditando no muito mais ainda por ganhar
Enquanto o sono não chega para me levar leve
E me adormeça do sonho que vivo e me acorde
Nos sonhos a dormir que me completem as ideias
Em cada sonho há sempre mais uma peça do puzzle
Que o meu talento joga no tabuleiro da vida
Olhando sempre para o amanhã de bem alto
Tão alto que o futuro é uma vertigem assustadora
Mas que sem receio e um pouco de medo
Vou apalpando de vão em vão calmamente
Se cair, espero voltar a acordar e restaurar
O meu ponto zero que começa já começado
No que já aprendi e no ainda por aprender
Desistir foi apagado do meu vocabulário
Mas enquanto o sono não chega, sonharei igual
Data | 10-10-2013 |
De | Daniel Reis |
Assunto | olá |
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