Quem não se inventa não existe.

EQUAÇÃO DA VIDA ETERNA

Que moléstia enceta o caminho
nesta demanda de buscas
para espantar o frio do mal
que em mim existe tertúlia de utopias.

Desembaraço dos ombros
a carga que retoca a dor no rosto
embrulhado em tempestade
com explosões de identidade louca.

Desafio a imaginação
como quem baila num palco inóspito
o último dia na metamorfose do universo
que se volta contra mim baú de pecado.

Esfarrapo o marasmo
escravo da memória por abalos de ânimo
que fazem sombra de mim próprio atiçado
ao longe que me expulsa estrada fora.

Quem sou eu nome
Inacabado na sentença da poesia
que me une água benta
aos parágrafos do inferno
embriagado de ego avarento.

Que faço eu Diabo
andante pela sinfonia do tempo
que me relê adolescência ilusória.

Engomo metáforas ordinárias
num simulacro de vergonha
que desvenda as malandrices do olhar
apregoado na equação da vida eterna.

Quão perverso sou brilho
por entre as trevas do envelhecimento
que tardo descobrir ouro.

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