Indelével
vaidade me apraza
teimoso extasiado de sede de amar.
Temerária paixão
que me embosca no reflexo
das escolhas feitas faiscando desejos.
Indispensável
espanto presente
no esquecimento
de quem sou peripécia
de Eus romance narrado
num vespeiro jocoso no olhar-me.
Erudita rebeldia
que me suga louco
ausente em busca da malícia
do passado que me desperta risos
cada vez mais distante prerrogativa.
Assaz
brilho irrequieto
no olhar sem lógicas
enfileiradas em quedas
de cada uma das minhas almas.
Emerjo gelo
num azedume infeliz
com o tempo mero mar
de rosas prevaricantes na punição
da perda ditada no pior das minhas astenias.
Resignante
justopor fugido
nas lágrimas de dor
disfarçada nas rochas
do meu nome que falo silêncio.
Bamboleia-se a luz
entre mim muralha de agoiro
de quem insignificância sabe da morte.
Pressupostamente.