Amputo-me da raiva
dos infernos mais absurdos,
que me asfixia os serões com solidão.
Disputo-me saraiva,
gélida dislexia dos Invernos
mais rigorosos nos meus egos teimosos.
Discuto-me no postigo
aberto dos momentos que guardo
em mim saudade como infame castigo.
E espero por mim.