Quem não se inventa não existe.

ESPERO POR MIM

Amputo-me da raiva
dos infernos mais absurdos,
que me asfixia os serões com solidão.

Disputo-me saraiva,
gélida dislexia dos Invernos
mais rigorosos nos meus egos teimosos.

Discuto-me no postigo
aberto dos momentos que guardo
em mim saudade como infame castigo.

E espero por mim.

Comentários

Não foram encontrados comentários.
 

© 2010 Todos os direitos reservados.

Crie o seu site grátis Webnode