Quem não se inventa não existe.

HISTERIA

Infrutíferos
poemas ardem
sentimentos fulminantes
salientando-me alvo histérico.

Sou petisco
de um julgamento corporal
que contesto mente de forma tentada
ao fim do qual fujo em verbo dominante
de nega campal no meu calendário imortal.

Chegam-me
em silêncio ecos
de um túnel infindo
que não trava o pânico
sublinhado nas minhas mãos.

Perfume
de raiva suada lágrima
responsável do meu tumulto âmago.

Abundante
cartaz de tragédia
que me acolhe miserável
encontro sinistro num sonho.

Defuntas
vírgulas arrefecem
todo o clima desta vida
ao extremo mórbido do alto de mim
zombie da consciente contenda da alma.

Sinos cantam
sinos choram e eu rebato
num ódio que mato badalada infinita.

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