Quem não se inventa não existe.

HOMEM ME SONHEI

Pelo tormento caminhei.

Subi paredes
por onde me crivei de dor mentirosa.

Sonhador andante.

Domador de invisibilidades.

Atravessei noites em silêncio.

Adormeci luares com lágrimas.

Homem me sonhei.

Deposto
nos meus lábios largados
num romance de amor desassossegado.

Acudi de mim
tempos que escoravam
a cortesia dos desejos eméritos.

Cresci em loa
de perigo iminente
que soava errático nas tentações
que me roçavam as mãos com delírios.

Estremeci.

Desaprumei-me na contenda da alma.

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