Quem não se inventa não existe.

IMPULSO GENTIL

Bato à porta dos enfeites do desejo
Numa vontade estridente de estar presente
Desvendando o alcance dos sonhos
Cheio de sentido que descreve minhas escolhas
Sem noites em cheio escuto o mais simples
Do quanto complicada é a solidão que insiste
Embrutecida pelo meu instante frágil
Sou inocente na aliança com o destino
Mas culpado dos valores que defendo
A experiência é uma dica essencial
Por escasso do que deveria ter sido
O que não é, é-o sem acontecer
Tentações aliadas e perfeitas do continuar
Surgindo envolventes e me aconselham
Na expressão maior das emoções
À frente de um tempo ainda por escrever
Cedendo ao impulso gentil do corpo
No perceber dos obstáculos por passar
Com energias que fecundam o meu ser
Em tempestades de explosões violentas
Reconciliando-me com a vida

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