Quem não se inventa não existe.

INSÓNIA

Noite dentro vou rua fora
Numa dormente insónia em passo acordado
Na inglória solidão levanto a minha glória
E desanimado animo a esperança
Subindo ao fundo do zero em mim caído
Visto a alma despido de ilusões
Sentindo o calor do gelo da morte á sorte
Acordo em desacordo com o saldo da vida
Sou devedor credor de bem-estar
Risco o papel com escrita muda
Que fala por gestos que se fazem sentir
Considero e lidero a liberdade de amar
Evito os preconceitos que travam o dia-a-dia
Tapando o sol com uma peneira
Esquecendo o vulgar do ser humano
Ou então não seria ou serei poeta

Comentários

Não foram encontrados comentários.
 

© 2010 Todos os direitos reservados.

Crie o seu site grátis Webnode