A maioria de mim está perdida num qualquer destino ignorado,
que tilinta na festa da vida num simultâneo misturado em cores
e cheiros de revolta, num clima de não saber o porquê
dos contraditórios sem volta indefinível mas que se vê.
O correr dos anos acorda-me de pontarias erradas ao atravessar
a vida sem pontes, alcançando topos sem escadas.
O que de mim sobra é uma mera réstia perita a pagar o preço
que a sorte cobra ao destino parasita do meu corpo.