Aflito,
o pessimismo
vai nu pelas ruelas da má-fé.
Boa-fé,
é onde caduca o infinito
que me educa olhar em frente
e morrer de pé.
Bons e maus,
os meus princípios
são paus de ousadia que arde
em poesia.
Contesto porquês
nas veias com pontos nos is.
Zelo-me
preto no branco
à letra da fantasia de tês sem traço.
Inconsolável,
ser assim é um rasto de fim
no centro de mim.
Insegura melodia que cai sem trampolim.
À solta
pelo poder da mente,
consumo o silêncio de maiúsculas
que me outorgam louco.
Expectante,
encurralo a mentira constrangida
nos patamares do tempo que manipula
ditador o meu envelhecimento.
Em fuga,
enrodilho o espelho com o olhar etéreo,
num brilho de inocência
para enganar as rugas.
Mais do que frases escritas,
a vivência é uma arena de artífices
para estorvar o destino a chegar ao nosso
propósito dele.