Suspiros introspectantes
coloram psiquiatricamente
o profundo compreender-me,
ler-me sobreposto de espiritualidade.
Privilegiadas zangas
conversam culpadas o tempo,
retardado em aspectos de medo
mal-entendido na sensatez dos sentidos.
Ocupo-me intransigente
em pensamentos contraditórios,
entre autodomínio e loucura cicatriz.
Elásticas divagações
que encaro alma adentro,
crítico de mim mesmo hesitante.
Sublinho intensidades
de lucidez sorridente à tona
das desavenças da personalidade.
Oculto ser
em sou inferior,
me atalha amadurecer
à força no lar das emoções.
Balanço
em propensões
de infância intrigante
no meu medo de ser mortal.
Indulto adulto
em atitudes de aceito,
que já não ouço nas paredes
do meu modo de defesa ao que não tenho.
Imponho
imaginação excessiva
ao corpo incapaz de acompanhar
esta montanha-russa de razões desfeitas.
Atiro-me a poços
de reflexões tombadas
por vendavais de chocolate tarado
que jamais provarei enquanto mortal.