Quem não se inventa não existe.

NA SAUDADE CULPAS CAEM FALIDAS

Leio em ti
sinais que travam
a fundo o sustento do meu sorriso.

Dizes que estou longe
denunciando protestos
da nossa distância sem pretexto.

O tempo que nos separa
evoca o confim clandestino do limite
contrabandeado por palavras de saudade.

Ausentes,
esta falta de calor na alma não nos mente.

Curiosamente
na saudade culpas caem falidas,
redimidas na burla do nosso destino
que nos isenta o dia seguinte das emoções.

Somos sentimentos
impertinentes porque são verdadeiras
em nome de um amor sem jogo sujo nem ingenuidade.

Emparedamos
promessas evacuadas
em cada beijo sem conflito,
reabilitando o olhar num acredito
que cresce em nós unanimidade de sentir.

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