Quem não se inventa não existe.

NEM O INFINITO É TÃO LONGO

Nada me dirá melhor
o que é o amor do que o teu olhar
aquando te olho tão bela neste sentir
envaidecido de paz.

Nem mesmo a lua-cheia
a cantar o seu luar dominante
sobre a grandiosidade do mar,
se compara à verdade do teu olhar
aquando nossas mãos se entrelaçam
em laços de ternura.

Nada melhor
que os meus olhos
te poderá poetizar quanto te amo
quando a saudade acaba no nosso abraço
derretido de entrega total.

Nem mesmo
os murmúrios do vento
te poderão abalroar o corpo
tal como os meus poemas acariciam
a tua alma deleitada musa em mim.

Nenhuma melodia
será tão afinada quanto o meu “amo-te”
nas flores que te ofereço em destino de mel.

Nem as canções
das alvas primaveris
conseguirão fazer bailar o fogo
como a volúpia das palavras de paixão
ditas pelo perfume do meu corpo por ti possuído.

Não há
qualquer cor no universo
que aprimore de forma tão sensata
este amor como o teu sorriso o descreve
na praia do meu desejo abrasado pelo teu calor.

Nem o próprio sol
alcançará o teu brilho
como aquando me escutas
calando os quatro horizontes
curvados a teus pés de mulher esplendorosa.

Nenhum silêncio
se iguala ao desmaio dos nossos beijos
ultrapassando a velocidade do som e da luz.

Nem o infinito
é tão longo quanto esta sensação
de amor que saboreio nos teus lábios.

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