O nevoeiro densa minha alma
Trazendo ao seu colo solidão
Vergo-me rendido á calma
Nessa dadiva de escuridão
Rebento correntes do passado
Asfixiado num nó de duvida
Meu caminho está inacabado
Nos meus amanhãs de vida
Sei quem sou e sou eu
Responsável do eu de mim
Perante um errático véu
Numa distancia sem fim
No pouco saber de quem sou
O espelho reflecte escondido
Do não ser a quem me dou
Na intimidade extrovertido