Sou uma lua sobre um vasto oceano de esperança
Que pesco nas marés despertas nos meus sentidos
Largo sem cais nem porto uma onda que frisa
Um sorriso lembrando que o amanha é novo
O meu coração é um coral que espera embelezar
Mais ainda a beleza de uma princesa (mulher)
Não vivo com o corpo o que a alma sente
Mas sinto no corpo o que a alma não vive
Sou fumo que paira ao vento na sombra
Que ao ouvido me canta cantigas mudas
Do silencio que vibra a razão falsa
Sou um vulgar Deus dos meus desejos
Acatando uma saudade sem nome nem rosto
Neste acreditar que acasos são propositados
E que o céu exibe textos que ninguém lê
E que o instinto é uma outra inteligência
Data | 03-10-2010 |
De | maria carvalho |
Assunto | O CÉU?! |
Todos leem o seu Céu,cada qual o lê à sua maneira.A minha é simples como simples sou,amo cada palavra que dizes ,entendo o que custa escrever à distância...lêr é igual... parabens.