Tártaro amanhã.
Encomendo
o passado para sortear
o desfiladeiro do meu início.
Precipício zero.
Dilato a minha voz
nas tréguas de um papel em branco.
Barranco enigma.
Sujo por um nunca
que quebra o medo em tom de mistério
na veneração das minhas palavras perplexas.
Convexas cartas.
Escritas tão rápidas
pelo inseguro demorado
que avermelhava o céu recostado
no conforto dos meus olhos fechados.
Rachados a meio.
De ontem me chega o juízo.
O paraíso é hoje.