Quem não se inventa não existe.

O PARAÍSO É HOJE

Tártaro amanhã.

Encomendo
o passado para sortear
o desfiladeiro do meu início.

Precipício zero.

Dilato a minha voz
nas tréguas de um papel em branco.

Barranco enigma.

Sujo por um nunca
que quebra o medo em tom de mistério
na veneração das minhas palavras perplexas.

Convexas cartas.

Escritas tão rápidas
pelo inseguro demorado
que avermelhava o céu recostado
no conforto dos meus olhos fechados.

Rachados a meio.

De ontem me chega o juízo.

O paraíso é hoje.

Comentários

Não foram encontrados comentários.
 

© 2010 Todos os direitos reservados.

Crie o seu site grátisWebnode