Quem não se inventa não existe.

PASSO SUAVE COMO A LUA

Sou perfil da madrugada
A solidão indesejada
Sou silêncio da minha hora
Em que o desejo me devora
Passo suave como a lua
Na paixão que em mim flutua
Sou a paz do fim do dia
Vadio em cata de magia
Arrebato no olhar
O anoitecer e o raiar
Do dia do meu ser
Na noite vasta do meu saber
Sou o cantar do galo
De sentimentos que não calo
Entre estrelas e sois
No luar dos meus dois
Brota o sol no meu frio
Sereno na foz do meu rio
Sem sentido para acordar
Tacto meu invisível amar
Insónia que me desgasta
Paixão que carência arrasta

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