Quem não se inventa não existe.

POR ENTRE SUSPIROS E AIS

A solidão é a companhia
Infiel sempre a meu lado
Esgota o sabor da noite e do dia
Cansando o meu corpo parado

A solidão é sólida no acontecer
E evidente num breve chorar
É ganho sempre a perder
Na conquista do meu continuar

Estar só não garante existência
Por entre suspiros e ais
Jardinando a demência
Nos espinhos de querer mais

A solidão destroça a alma
Num profundo que desespera
Num pântano sem calma
Um amargo de boca nesta espera

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