Quem não se inventa não existe.

PRAFRENTEX

Mentes,
padrões abertos
ao azo do sucedimento,
escaparates de nudezes mutantes.

Disparates de ouvido.

Mães olhos,
deformação cor-de-rosa,
filhas cúmplices de pechincha sombra
onde relincha a alma jusantes sentires densos.

Ilhas panfletárias
calam as esquinas do vento.

Oral ida,
risadas perversas,
feitios tamanhos às avessas.

Fastios disturbados.

Avarentos,
toscos higienistas,
cabeças saídas do susto.

Peças desconjuntadas.

Apetites vindos,
modernices amazónicas,
crónicas arvoradas de democratismo.

Faraónicas manias procrastinadas.

Cultura,
miúdos emparedados
num fio de desabrigo escamoteado,
pulsos em braceletes de travesso alúvio.

Avulsos sabores dúbios.

Proibir,
vernizes estalados,
aprendizes enlatados em estrambólico.

Raízes desventuradas.

Rebimba,
noite e dia ócio,
bitates psicológicos ao cúmulo.

Ataques de faca e garfo.

Etiquetas,
fornicanços provetas,
opróbrios de dedo apontado a medo.

Sóbrios enteados.

Comentários

Não foram encontrados comentários.
 

© 2010 Todos os direitos reservados.

Crie o seu site grátisWebnode