Quem não se inventa não existe.

PSEUDOLOUCURAS

Sonho por detrás
da precisão turva da realidade,
conjugada entre dores maleáveis
e prazeres inquebráveis.

Crio ficções
repletas de fascínio irrepetível,
a cada momento descarrilado
pelos labirintos do calendário perpétuo.

Movimento-me sobre taras e manias.

Escrevo
em forma de alarme
o furor súbito das emoções,
encaradas por brilho teimoso no meu olhar.

Lanço-me
hóspede da estupefacção
entre as minhas pseudoloucuras.

Respiro fundo
a ingenuidade inconveniente
do desejo que em mim arde,
agudizado num falso mais.

Encontro-me
na distância que interrompe
o anonimato dos meus limites,
destravados na rua da minha poesia.

Hoje,
sou a alma de um rio
que alcança a foz com todos vós.

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