Uma estrela chora,
tua despedida.
Foste estrada fora,
de lua despida.
Pesadelo solto
em sono de adeus.
À vida não volto,
se não fores meus céus.
Uma mão perdida
em saudade de ti.
Um não sem saída,
mentira senti.
Olhos sem palavras,
bocas já sem voz.
Com silêncio lavras
bonanças de nós.
Um poema grita
distâncias em mim.
O mar em ti agita
ausências sem fim.
Socorro é tampouco,
sinto-me a perder.
Se corro sou louco
só para te ver.
Caminho sozinho
noites de luar.
Pássaro sem ninho,
sem alma para amar.
A chuva não pára,
os dias são dor.
Perdi minha cara,
no espelho do amor.
Em mim tu sabes…
quem ama quem és.
Em mim tu sabes…
quem te cai aos pés.
Em mim tu sabes…
quanto em mim cabes…
… com amor.
Data | 22-12-2010 |
De | Rita Monteiro |
Assunto | belissimo |
Ola amigo...que bom é ler-te...quem tem alma de poeta...pouco erra...mas muito acerta..beijinhos de luz