Quem não se inventa não existe.

QUIETUDE

Obstruído de tristeza
Quero o cosmos só pra mim
Sustento nas mãos delicadeza
No íntimo murcho de um jardim

Sou estirpe desaustinada
Fertilizada na expectativa
Recolhida na infeliz alvorada
De um dia que não incentiva

Entusiástico numa quietude
Sem bússola na insignificância
Em revés do leme sem atitude
No abundante de uma carência

Longínquo desdenho o olhar
De rosto poupado de emoções
Frágil no meu recôndito lugar
Ao colo de adulteradas ilusões

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