Estou vazio repleto
De cores que silencio
Recheio incompleto
Nesta corrente sem cio
Resta o céu para olhar
A alma sem improviso
Sem chão onde pousar
A lágrima de um sorriso
Ténue sopro do nada
Que me paira ao vento
Vida de amor lavada
Num rosto sem alento
Fundeio enxuto fundo
Em desilusões rasas
Em desejo moribundo
De voar sonhos sem asas