Quem não se inventa não existe.

RESTO DE VIDA

Em nome do que já chorei e sofri
Ateio meu facho no que aprendi
Meus olhos estão mortos em revolta
Murmuro em silêncio á minha volta

Devoro lágrimas nas mãos aflitas
Num leito de palavras nunca ditas
Volto desvairado ao meu mundo
Mistério sono do sonho profundo

Minha alma mendiga em segredo
A razão gélida do meu medo
É hora de destravar a chave
Soltar a prisão da minha cave

Ergo-me devoto ao vento
Entre o denso do meu relento
Tenho um resto de vida inteira
Na justiça da minha bandeira

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