Serei o poema,
serei lei desordeira,
ou chama de um senão descontente.
Serei Eu
véu satisfeito,
Eu gente inteira.
Caço os contornos
de uma emoção bizarra
em enredos de paixão sem dialecto.
Solto a voz
numa algazarra
esgotada num tecto
de obscenidades azedas.
Desabo entre fadas e bruxas
nos paradoxos dos meus serões trôpegos.
Serei lá!